Criada em 08/05/2018 às 15h37 | Agronegócio

Sistema holding organiza propriedades transformando-as em empresas; vantagens para agricultura familiar serão apresentadas na Agrotins

O sistema já é praticado nos estados do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso do Sul. Na Agrotins, as palestras sobre o sistema serão ministradas pelo mestre Paulo Beli Moura, que defende o sistema como solução para atender o crescimento e a complexidade do negócio.

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De acordo com Moura, o Holding é o elo entre o empresário e sua família ao seu grupo patrimonial. (Foto Rojas Rhoden Gregorio/Governo do Tocantins)

Elmiro de Deus
DE PALMAS (TO)

A Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2018) iniciou nesta terça-feira, 8, apresentando as inovações no setor do agronegócio. Uma das novidades é a apresentação, em palestras, do sistema holding para a agricultura familiar. A feira, a maior da Região Norte do país, segue até sábado, 12, no Centro Agrotecnológico de Palmas, na Rodovia TO-050, saída para Porto Nacional.

O sistema holding, já praticado nos estados do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso do Sul, é mais uma ferramenta para organizar as propriedades rurais de forma a transformar numa empresa, ou seja, numa propriedade em que todos os familiares participam de uma sociedade.

Para administrar a complexidade do negócio associado à mistura das relações empresariais e familiares, regras precisam ser criadas para diminuir os atritos, assim como fazer com que aumente a escala de produção e seja sustentável ao longo do tempo.

De acordo com o palestrante, Paulo Beli Moura, o Holding é o elo entre o empresário e sua família ao seu grupo patrimonial, ou seja, juntam-se numerosos conhecimentos: o empresarial administrativo, o societário, o fiscal e o sociológico. “O sistema holding, no meio rural, tem sido a solução para atender o crescimento e a complexidade do negócio devido ao aumento da escala de produção, diversificação de atividades, o desenvolvimento tecnológico, as exigências administrativas, fiscais e tributárias, e a própria necessidade de compartilhar o poder com as novas gerações”, disse.

Para o produtor Nelmo Klieman, é uma modalidade nova que facilita a vida dos produtores, pois, possibilita uma integração maior para que todos possam ganhar na partilha da geração de renda. “É uma transformação na propriedade que busca uma renda familiar conjunta em que todos da família possam ganhar na partilha, facilitando, assim, as negociações sucessórias neste grupo”, destacou. (Da Seagro)

 

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