Criada em 28/06/2017 às 15h25 | Agricultura

Pesquisadores apresentam a produtores e acadêmicos sistema consorciado do plantio de mandioca e várias outras culturas

Neste sistema de plantio consorciado, a mandioca é a principal cultura, alternando com o cultivo do milho, arroz, amendoim e feijão caupi. Isso foi discutido no “Dia Técnico do Arroz, Amendoim e Mandioca”, promovido pela Seagro, em parceria com o Mapa e Embrapa.

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Produtores recebem orientações sobre sistemas de produção (foto: Elmiro de Deus\SeagroTO\Divulgação)

Elmiro de Deus
DE PALMAS

Em “Dia Técnico do Arroz, Amendoim e Mandioca”, a Secretaria do desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e parceiros apresentaram as alternativas de produção da mandioca no sistema consorciado. Participaram do evento, técnicos, produtores e acadêmicos, que ocorreu, na manhã desta quarta-feira, 28, no Centro Agrotecnológico de Palmas.

Neste sistema de plantio consorciado, a mandioca é a principal cultura, alternando com o cultivo do milho, arroz, amendoim e feijão caupi. Segundo o engenheiro agrônomo da Seagro, Thadeu Teixeira Júnior, é um sistema apropriado aos produtores da agricultura familiar, justamente, por possibilitar as diversas alternativas de plantio. “O aproveitamento de espaço é primordial, pois numa mesma área, planta a mandioca, uma cultura de ciclo longo (de 8 a 14 meses), consorciada ao milho, feijão, amendoim, que são culturas de ciclo mais rápido (90 dias), proporcionando ao produtor uma renda extra”, informou.

O pesquisador da Embrapa, Valdinei Sofiatti mostrou duas alternativas de variedades de amendoim, sendo uma para consumo in natura e outra para indústria alimentícia. “Além de serem variedades mais resistentes a pragas e doenças são apropriada a sistema de plantio consorciado, ou seja, em pequenas propriedades, possibilitando ao produtor um ganho a mais na sua propriedade”, ressaltou.

O pesquisador Daniel Fragoso, também da Embrapa apresentou três variedades de arroz para terras altas (sequeiro), Esmeralda, Serra Dourada e Sertaneja, ambas são tolerantes a herbicidas e adaptadas ao solo tocantinenses. Ainda na parte da manhã, reforçando o cultivo da mandioca no Tocantins, a Embrapa apresentou o projeto Reniva, que visa produzir cultivares livres de vírus, disponibilizar manivas de plantas de mandioca para serem multiplicadas em larga escala, validar genótipos de mandiocas em diversos ambientes, resgatar variedades tradicionais, entre outros.

PLANTIO CONSORCIADO

O produtor Agenor Rodrigues da Silva, morador na Vila Agrotins, em Palmas, pretende investir no sistema consorciado. “É uma produção que traz retorno, aproveitar espaço para plantar, por exemplo, o arroz e o feijão para consumo e até vender o excedente. Nesta próxima safra quero plantar uma área de mil metros quadrados neste sistema, e assim conseguir mais um complemento na minha renda”, disse.

O técnico agrícola do Ruraltins, Hilário Silva, ressalta que atualmente, os incentivos a produção e variedades de culturas disponíveis, principalmente aos produtores da agricultura familiar são intensificados, cada vez mais. “As sementes de alto padrão de culturas variadas estão mais disponíveis, isso é gratificante, pois garante ao agricultor uma produção de qualidade e mais produtividade no plantio”, disse. (Da Seagro)

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