Criada em 21/01/2019 às 10h52 | Agronegócio

Recorde: Produtores e empreendedores rurais do Tocantins importaram US$ 73 milhões em fertilizantes no ano passado

Em relação aos anos anteriores, o mais próximo de 2018 foi 2013, quando o Estado adquiriu US$ 52,82 milhões em adubo, o que na ocasião representou 144,79 milhões de quilos.

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Em volume, Estado adquiriu 235,69 milhões de quilos do produto; maior fornecedor é a Rússia (foto: IagroMS\Divulgação)

DANIEL MACHADO
DE PALMAS (TO)

A importação de fertilizantes feita pelo Tocantins bateu recorde em 2018 superando, os US$ 73,250 milhões (R$ 274,68 milhões na cotação do final da semana passada) em compras e os 235,69 milhões de quilos do produto.

Em relação a 2017, o aumento foi de US$ 29,29 milhões (R$ 109,84 milhões). Já em volume de quilos de adubo, o crescimento na comparação de 2018 com 2017 alcançou 45,20 milhões de quilos.

A apuração dos números foi feita pelo Norte Agropecuário no sistema Comex Stat, administrado pelo governo federal. O sistema conta com padronização internacional e traz informações detalhadas do comércio exterior.

Em relação aos anos anteriores, o mais próximo de 2018 foi 2013, quando o Estado adquiriu US$ 52,82 milhões em adubo, o que na ocasião representou 144,79 milhões de quilos.

OS PAÍSES

Disparado, o maior fornecedor de adubo para o Tocantins foi a Rússia, com US$ 28,71 milhões. Percentualmente, essa quantia representa 39,41% do total comprado. Em quilos, o volume de compra de fertilizantes dos russos ficou em 87,18 milhões de quilos – 46% do total.

Na segunda colocação entre os fornecedores de fertilizantes está a China, com US$ 13,51 milhões e, na terceira, o Canadá, com US$ 7,88 milhões. Pela ordem, aparecem Marrocos, Argélia e Israel nas posições seguintes.

MOTIVO DA IMPORTAÇÃO

Apesar da agricultura forte, entre 60% a 75% dos insumos para fertilizantes usados no Brasil são importados. Isso ocorre, basicamente, por problemas de investimento para estruturar o setor, além de questões ambientais, pois os trabalhos de mineração necessários poderiam comprometer reservas importantes para o ecossistema. Essa situação faz com que os produtores agrícolas e as empresas tocantinenses tenham que importar o adubo.

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