Criada em 29/09/2017 às 20h00 | Agricultura

Estiagem faz Prefeitura de Palmas decretar situação de emergência; baixa do lençol freático e risco de fogo preocupam

A situação de emergência tem vigência de 120 dias. As medidas de urgência ficarão a cargo da Fundação do Meio Ambiente e das secretarias de Desenvolvimento Rural (Seder) e de Segurança e Mobilidade Urbana.

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Queimadas agravam o período seco. Satélites registram déficit de precipitação hídrica em todo o Estado superior a 250 mm. (Foto Júnior Suzuki)

Redação Sesmu
De Palmas

A Prefeitura de Palmas decretou situação de emergência em razão do longo período de estiagem e seca em Palmas. O decreto de nº 1.466 foi publicado no Diário Oficial do Município desta quinta-feira, 28. De acordo com o decreto, a medida é motivada pela necessidade da realização de ações imediatas, em regime de cooperação, “visando o controle das situações emergenciais, para a garantia da ordem pública, da segurança das pessoas e o não comprometimento das atividades socioeconômicas das regiões do município”.

A situação de emergência tem vigência de 120 dias, podendo, a critério da Administração Municipal, haver a prorrogação, desde que permaneçam as situações que lhe deram origem ou o surgimento de outras que lhe justifiquem. Após o período, será construído um relatório com indicação de soluções perenes para o problema, assim como serão acionados os responsáveis por assentamentos para colaborarem.

O estado de seca é comprovado pelos satélites do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que registraram um déficit de precipitação hídrica no Estado do Tocantins superior a 250 mm em relação à normal climatológica.

Ações emergenciais

Dentre as situações problemáticas, duas merecem destaque: o abaixamento drástico do lençol freático e o risco de fogo crítico. Assim, as medidas de urgência que serão tomadas ficarão a cargo Fundação do Meio Ambiente e das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Rural e Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu), por meio da Superintendência Municipal de Defesa Civil. De acordo com o órgão, a finalidade é evitar e interromper situações de riscos à população, ao meio ambiente e às atividades socioeconômicas atingidas pelo estado crítico de incêndios.

Segundo o superintendente da Defesa Civil Municipal, Iranilto Sales, "a intenção é garantir abastecimento de água a essas comunidades que estão sofrendo com a seca de córregos e a baixa de lençóis freáticos que abastecem cisternas destes pontos. Esse problema não foi identificado na zona urbana, apenas na zona rural”. Ainda segundo o superintendente, outras medidas também serão definidas com a formação de um comitê que será composto pela Defesa Civil Municipal, a Secretaria de Desenvolvimento Rural, a Fundação de Meio Ambiente e outros parceiros. (Da Ascom Sesmu)

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