Criada em 22/02/2018 às 16h12 | Hortifruti

Preço do tomate continua em alta e pode pesar no orçamento nos próximos meses, aponta Boletim Hortifrutigranjeiro da Conab

A Conab divulgou nesta quinta, 22, o 2º Boletim Hortifrutigranjeiro que inclui os preços de diversas variedades de produtos e o consumo nas grandes cidades. O Boletim aponta que tomate apresentou altas significativas em janeiro e pode pesar no orçamento nos próximos meses.

Imagem
De acordo com o boletim, o percentual de alta nas capitais chegou a 95,6% em Vitória, 83% em Belo Horizonte, 77,7% em Goiânia e 66,1% no Rio de Janeiro. (Foto Divulgação Web)

 

A análise feita por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que o tomate apresentou altas significativas nas Centrais de Abastecimento em janeiro e pode pesar no orçamento dos brasileiros nos próximos meses. Os dados estão no 2º Boletim Hortigranjeiro, divulgado pela Conab nesta quinta-feira (22), que inclui os preços de diversas variedades de produtos e o consumo nas grandes cidades. As informações foram captadas em entreposto de oito estados brasileiros.

De acordo com o boletim, o percentual de alta nas capitais chegou a 95,6% em Vitória, 83% em Belo Horizonte, 77,7% em Goiânia e 66,1% no Rio de Janeiro. Nos demais mercados, o percentual ficou na casa dos 33,8% em São Paulo, de 31,1% em Curitiba, de 39,8% em Recife e de 35,85% em Fortaleza.

Quem pode salvar as contas da feira é o mamão, que teve queda de preço e grande oferta em janeiro. “É esperado que nos próximos meses haja uma redução do volume plantado, em virtude do desestímulo de alguns produtores com a pouca rentabilidade, aliada à diminuição das floradas do período”, explica o gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Erick Farias. “Verificamos preços menores principalmente no Rio de Janeiro, com baixa de 10,68”.

A fruta também caiu de preço nos estados de SP (0,24%), ES (6,61%), PE (0,37%) e PR (8,95%). O mamão só apresentou leve alta nos mercados atacadistas de Minas Gerais (0,92%) e Ceará (8,45%). No estado de Goiás, a média foi mais alta, com aumento de 23,93% no preço.

O estudo aponta também que as exportações caíram cerca de 50%, algo próximo a 1,8 mil toneladas, enquanto que no mesmo período do ano passado atingiu 3,8 mil toneladas. Entre os motivos estão o desestímulo pelo preço, a má qualidade dos produtos devido a chuvas e menores canais de escoamento do produto sobretudo para a União Europeia. (Com informações Notícias Agrícolas)

Tags:

Comentários


Deixe um comentário

Redes Sociais
2024 Norte Agropecuário