Criada em 17/11/2020 às 08h01 | Negócios

Negociações de milho estão em ritmo lento no Brasil; Chuvas podem aliviar situação de lavouras de soja e preço se enfraquece

Além disso, produtores de milho estão preocupados com o clima adverso e com a possível redução na safra verão. Nesse ambiente, os valores ainda apresentam movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea, refletindo as diferentes condições de mercado.

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As negociações de milho estão lentas no mercado brasileiro, segundo informações do Cepea. Diante do elevado patamar de preço, compradores adquirem apenas pequenos lotes.

Esses demandantes também se atentam à desvalorização do dólar, que pode diminuir a atratividade nos portos brasileiros. Muitos vendedores, por sua vez, seguem retraídos, à espera de que compradores voltem ao mercado de forma mais intensa para recomposição de estoques.

Além disso, produtores estão preocupados com o clima adverso e com a possível redução na safra verão. Nesse ambiente, os valores ainda apresentam movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea, refletindo as diferentes condições de mercado.

A SOJA

Depois de subirem com força nas últimas semanas, os preços internos da soja recuaram nos últimos dias, pressionados especialmente pelo retorno das chuvas em regiões produtoras do Brasil, o que pode melhorar a situação das lavouras. Além disso, a desvalorização do dólar frente ao Real também influenciou as baixas internas. Entre 6 e 13 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá (PR) caiu 2,6%, a R$ 165,27/sc na sexta-feira, 13.

O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná recuou 2,2% no mesmo comparativo, a R$ 165,08/sc de 60 kg na sexta. Embora o déficit hídrico tenha retardado o semeio da oleaginosa no Brasil, as chuvas em novembro têm favorecido o cultivo – em algumas regiões, inclusive, os trabalhos estão mais adiantados do que no ano passado. (Do Cepea)

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