Criada em 16/01/2019 às 09h56 | Pecuária

Produtores brasileiros vão vender material genético bovino e bubalino para o Suriname; negociações começaram em 2016

A negociação também teve o objetivo de possibilitar as exportações de embriões bovinos “in vivo” e “in vitro”, que até então não podiam ser comercializadas para o Suriname, pois não havia acordo sanitário. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento recebeu nesta terça-feira (15), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca do Suriname, a aprovação do Certificado de Saúde Animal para exportação de sêmen e embriões bovinos e bubalinos in vivo e in vitro àquele país.

As tratativas com o Suriname iniciaram em novembro de 2016, para alinhar a certificação firmada pelo Ministério nos embarques de sêmen bovino aos controles operacionais realizados pelas centrais de coleta e processamento deste material. A negociação também teve o objetivo de possibilitar as exportações de embriões bovinos “in vivo” e “in vitro”, que até então não podiam ser comercializadas para o Suriname, pois não havia acordo sanitário.

Em 2015, o Ministério, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), uniram esforços para mapear oportunidades para ampliar mercados importadores de material genético bovino. A estratégia deu certo devido aos avanços sanitários do Brasil, principalmente o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) do país ser livre da febre aftosa com vacinação.

Contribuiu também o melhoramento genético realizado nos últimos 50 anos, com a formação de rebanho de origem taurina e zebuína de alto desempenho, além do desenvolvimento de técnicas de transferência de material genético no campo, e o investimento feito pelos centros de coleta e processamento de sêmen e embriões em tecnologia e de biosseguridade, para atender as especificações internacionais. (Do Mapa)

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