A Justiça Federal em Palmas prorrogou a prisão temporária da ex-superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Adriana Carla Floresta Feitosa. A informação é da assessoria de comunicação da Justiça Federal. Ela foi presa no último dia 16 juntamente com outras nove pessoas na operação Lucas, que apura esquema de corrupção no ministério. A prorrogação é por mais cinco dias.
Além desta decisão, outra informação sobre a operação Lucas foi a libertação de mais cinco pessoas acusadas de participar do esquema: Humphrey Teixeira (marido de Adriana), Djalma Feitosa (ex-marido dela), Antônio Augusto Machado (funcionário de uma das empresas investigadas), Dawes Rodrigues Sousa Lima (servidor da ADapec cedido ao Mapa), Fernanda Alves Dias (engenheira de alimentos).
Eles são acusados, conforme a Polícia Federal, em esquema de favorecimento de empresas de frigoríficos e laticínios no Tocantins e em outros quatro Estados. Conforme informações da PF, Adriana Carla reduzia os valores ou anulava as multas a empresas em troca de propina. Foram bloqueados R$ 2,2 milhões da família da servidora. Alvo principal da Operação Lucas, Adriana Carla Floresta Feitosa é fiscal agropecuária, atuou como chefe da fiscalização na Superintendência do Ministério no Tocantins e ‘durante um período’, foi superintendente substituta no Estado.
Agentes da PF descobriram durante as investigações que a propina no Mapa pagou faculdade de medicina dos dois filhos da ex-superintendente. E mais: foram detectados depósitos de frigoríficos na conta da família dela.
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