Reportagem analítica de Renata Agostini e Cátia Luz, do jornal O Estado de S. Paulo, destaca o futuro do grupo JBS após a prisão de um dos seus donos, Joesley Batista. Uma das principais processadoras de carne do mundo, a JBS que tem mais de 200 mil colaboradores espalhados por cerca de 150 países. A empresa tem também unidade em Araguaína, no Tocantins.
“Com Joesley Batista preso, os rumos do maior grupo privado do País, o conglomerado J&F, ficarão nas mãos de Wesley Batista, um dos donos da companhia e o presidente da JBS. Delator ao lado do irmão, Wesley não é alvo da investigação pedida por Rodrigo Janot e não tem sua colaboração ameaçada. Ele terá de liderar o fechamento da venda de negócios, necessária para garantir a sobrevivência da holding e da JBS, enquanto tenta manter-se no cargo. Sócio dos Batista na JBS, o BNDES quer sacá-lo do posto”, informa o Estadão.
VEJA TAMBÉM
Novo capítulo do caso JBS deixa pecuária apreensiva; “mercado está conturbado, instável e inseguro”
Conforme apurou o jornal, várias reuniões devem ocorrer nesta segunda-feira, 11, para definir os próximos passos. “A ideia era que, no conflito com o BNDES, a J&F buscasse se antecipar, ingressando com o pedido de instauração de arbitragem logo no início da semana. A avaliação de fontes próximas à empresa é que a estratégia deve se manter, já que a permanência de Wesley na JBS tornou-se agora ainda mais fundamental para os Batista”, apontam os jornalistas autores da reportagem.
“Wesley precisará cuidar ainda da conclusão da venda das linhas de transmissão da Âmbar para a Brookfield, que pode render R$ 900 milhões à J&F. Também terá de garantir que não desandem as negociações para a venda da Moy Park, operação crucial para a reestruturação financeira da JBS.”
Clique aqui e leia a reportagem na íntegra.
Deixe um comentário