Criada em 24/11/2023 às 10h34 | Investigação

Em Foz do Iguaçu, 53ª Operação Ronda Agro combate contrabando de carnes na fronteira

No mesmo local também foi identificada uma fábrica de embutidos sem registro na Secretaria de Agricultura de Foz do Iguaçu e com o certificado sanitário vencido desde o mês de abril de 2023.

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Foram apreendidos produtos nacionais e contrabandeados da Argentina impróprios para o consumo humano. (Foto: Divulgação)

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio da Polícia Federal (PF), realizou mais uma Operação Ronda Agro do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira) para combate ao contrabando de carnes no município de Foz do Iguaçu, estado do Paraná.

Na ação, foram fiscalizados dois estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal e vegetal. Em um dos estabelecimentos foi identificado o armazenamento, manipulação e comercialização de produtos de origem animal (carnes bovina, de ovinos, caprinos, aves e camarão) de origem desconhecida, embalados com rotulagem falsa e com ausência de informações obrigatórias como datas de fabricação, validade e número do lote.

No mesmo local também foi identificada uma fábrica de embutidos sem registro na Secretaria de Agricultura de Foz do Iguaçu e com o certificado sanitário vencido desde o mês de abril de 2023.

Além da identificação de produtos cárneos nacionais em condições precárias de armazenamento, sem registro e em desacordo com as características mínimas de qualidade, também foram encontradas grande quantidade de carne contrabandeada da Argentina sem a documentação de importação, manipuladas e fracionadas no estabelecimento.

Cerca de 1,8 toneladas de produtos cárneos irregulares foram apreendidos no local, o que gerou um prejuízo ao infrator da ordem de R$ 109 mil reais. Os rótulos falsos utilizados nos produtos foram recolhidos pelos fiscais agropecuários.

“O comércio ilegal de produtos de origem animal além de ser uma concorrência desleal para os produtores e a agroindústria nacional, também possibilita a introdução de doenças exóticas para os rebanhos brasileiros, podendo ainda pôr em risco a saúde da população, por não se submeterem às exigências sanitárias e de inocuidade alimentar requeridas na importação regular, devendo ser destruídos em conformidade com a legislação vigente”, explica o auditor fiscal federal agropecuário, Michael Lise.

A 53ª Ronda Agro contou com apoio Receita Federal do Brasil, da Secretaria de Agricultura e da Vigilância Sanitária de Foz do Iguaçu. (Do Mapa)

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