Criada em 14/11/2018 às 18h02 | Grãos

Três Estados já registraram 14 focos de ferrugem da soja

Número vem crescendo rapidamente e em pontos bem distribuídos. De acordo com a pesquisadora Cláudia Godoy, a maioria das lavouras com ferrugem foram semeadas no início de setembro e encontram-se com o dossel fechado (12 lavouras estão em fase de desenvolvimento R1 e uma em V8).

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Detalhe de folha com ferrugem da soja; “As chuvas frequentes que favorecem a doença, muitas vezes, impedem a aplicação de fungicidas no momento ideal”, explica Cláudia Godoy (Foto: Maurício Meyer\Embrapa)

Lebna Landgraf
DE LONDRINA (PR)

O Consórcio Antiferrugem registra 14 focos de ferrugem-asiática da soja, em áreas comerciais, na safra 2018/2019, sendo um em Quilombo (SC), dois em São Paulo (São Miguel Arcanjo e Itapeva) e no Paraná (Mariópolis, São Pedro do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon (Porto Mendes), Nova Santa Rosa, Nova Cantu, Ubiratã, Juranda, Campo Mourão, Peabiru, São João do Ivaí e Jaguariaíva).

Desde o primeiro foco registrado no último dia 31 de outubro, em Porto Mendes (PR), o número de focos vem crescendo rapidamente e em pontos bem distribuídos. De acordo com a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, a maioria das lavouras com ferrugem foram semeadas no início de setembro e encontram-se com o dossel fechado (12 lavouras estão em fase de desenvolvimento R1 e uma em V8).

“O problema é que as chuvas atrasaram as semeaduras e temos soja em várias fases de desenvolvimento e, em algumas regiões, ainda estão semeando soja. Por isso, é preciso atenção para não perder o controle nessas primeiras áreas que podem gerar grande quantidade de inóculo para lavouras que ainda estão sendo semeadas”, alerta a pesquisadora.

Até agora, o ambiente tem sido favorável para a infecção do fungo, com presença de molhamento foliar. A orientação da pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, é para que os produtores das regiões onde há registro da ferrugem que apresentam lavouras em fase de fechamento, iniciem o controle para proteger as lavouras.

“As chuvas frequentes que favorecem a doença, muitas vezes, impedem a aplicação de fungicidas no momento ideal”, explica a pesquisadora da Embrapa. “E é importante manter a lavoura protegida, uma vez que a eficiência curativa dos fungicidas atualmente disponíveis é baixa”, alerta.

Cláudia Godoy orienta os produtores a consultem os resultados da eficácia dos fungicidas para o controlo da ferrugem e utilizam os multissítios para aumentar a eficiência do controlo. Consulte a publicação: Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2017/2018: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos. ( Da Embrapa Soja)

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