Criada em 03/11/2017 às 09h26 | Investigação

Fiscal do Mapa que deu origem à “Carne Fraca” revela cobrança de propina e irregularidades sanitárias em frigoríficos; assista!

Ele citou exemplos como o aproveitamento de animais mortos para produção de gêneros alimentícios, pagamento de propinas a fiscais federais agropecuários e agentes de inspeção em razão da comercialização de certificados sanitários, dentre outros.

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Em depoimento à Justiça Federal, Daniel Gouvêia Teixeira, fiscal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que originou a operação Carne Fraca, revelou ocorrência de cobrança de propinas por agentes públicos e fraudes como uso de carne apodrecida por frigoríficos. Entre as irregularidades, ele citou o aproveitamento de animais mortos para produção de gêneros alimentícios em outra unidade, pagamento de propinas a fiscais federais agropecuários e agentes de inspeção em razão da comercialização de certificados sanitários, dentre outros.

O depoimento foi dado ao juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal, em Curitiba, no último dia 26. Ao todo são seis ações penais da Carne Fraca, deflagrada no dia 17 de março de 2017. A operação cercou os maiores frigoríficos do País e um esquema de corrupção e indicações políticas no Ministério da Agricultura, em especial no Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal. 

Maior operação da Polícia Federal, em número de agentes envolvidos, a Carne Fraca mirou funcionários do Ministério da Agricultura, executivos e donos de frigoríficos e empresas de alimentos processados, entre elas, nomes da JBS e da BRF, em 7 estados: São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás. (Com informações do Estadão)

Assista ao depoimento

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