Criada em 20/02/2018 às 16h23 | Agronegócio

Exportações pelo Arco Norte crescem 71% com aumento do transporte de grãos no Tocantins, Goiás e Mato Grosso

O Arco Norte é conformado por seis portos no Rio Amazonas e afluentes que exportam grãos através do Oceano Atlântico. O volume de carga movimentada através desses portos aumentou 80% em 2017 com a maioria do transporte sendo soja e milho.

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O aumento do volume de grãos sendo transportados de regiões centrais do país, como o Norte do Mato Grosso, Goiás e Tocantins, bem como do Nordeste, resultou em crescimento nas exportações do chamado Arco Norte do Brasil, a nova via de escoamento de grãos do país. O aumento das exportações nessa parte do Brasil chega a 71,8%. 

A safra atual de grãos no Tocantins deve ultrapassar 4,5 milhões de toneladas. A soja é o destaque, seguida do milho. As operações desses portos estão sendo expandidas em função do aumento do frete para os principais portos do chamado Arco Norte, que são o de Porto Velho (Rondônia), Itacoatiara (Amazonas), Miritituba (Pará), Santarém (Pará), Barbacena (Pará), Macapá (Amapá) e Itaqui (Maranhão).

OS NÚMEROS

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) reportou na semana passada que em 2017 houve um grande aumento de transporte através dos portos do Arco Norte do Brasil. A Antaq revelou que a quantidade de milho transportado nos portos do Norte subiu 71,8% em 2017 comparado a 2016 e que a quantidade de soja transportada desses portos cresceu 31,5% no ano passado. Na média, os portos do Brasil tiveram um crescimento de envios de 8,3% de grãos no ano passado.

O Arco Norte é conformado por seis portos no Rio Amazonas e afluentes que exportam grãos através do Oceano Atlântico. O volume de carga movimentada através desses portos aumentou 80% em 2017 com a maioria do transporte sendo soja e milho.

Há muitos projetos de infraestrutura em andamento ou estágio de planejamento para transportar grãos através do Norte do país, incluindo a pavimentação da BR-163 conectando o Mato Grosso com o Rio Amazonas e uma ferrovia que também conecta o Mato Grosso com o Amazonas, conforme destacou o site do agrônomo norte-americano Michael Cordonnier. (Com informações do AgroLink)

 

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