Criada em 23/03/2018 às 06h19 | Grãos

Com até 84 sacas por hectare, experimento com soja tem resultados positivos em área que recebeu 18 variedades

A técnica usada foi a de plantio direto, um sistema diferenciado de manejo que visa diminuir o impacto da agricultura e das máquinas sobre o solo. O cultivo ocorreu no dia 9 de novembro de 2017 e a colheita foi realizada no último dia 2 de março.

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Fred Alves
DE PEDRO AFONSO (TO)

Realizado pela Coapa – Cooperativa Agroindustrial do Tocantins e empresas parceiras para avaliar as características de cada variedade, o potencial produtivo e a resistência a pragas e doenças, um experimento com soja teve o melhor resultado das quatro edições em que já foi feito.

Na Safra 2017/2018, a variedade SYN-1687 IPRO, uma das 18 cultivares plantadas na área de 25 hectares localizada na Fazenda Uruçu, em Pedro Afonso, produziu uma média de 84 sacas por hectare. Outra mostra do êxito da pesquisa é que mesmo sendo a variedade que produziu menos, a SYN-13610 IPRO – com média de 51 sacas por hectare – superou a produção registrada na região no último agrícola, que foi de 48 sacas/hectare.

A técnica usada foi a de plantio direto, um sistema diferenciado de manejo que visa diminuir o impacto da agricultura e das máquinas sobre o solo. O cultivo ocorreu no dia 9 de novembro de 2017 e a colheita foi realizada no último dia 2 de março.

As amostras de sementes foram fornecidas pelas empresas Uniggel, Syngenta, LG, Bayer, Nidera, Pioneer e Morinaga. A Coapa também conta com apoio das empresas das áreas de químicos, fertilizantes, micronutrientes e biológicos Syngenta, Bayer, Nortox, FMC, Dow Agrosciences, Ihara, Fertilizantes Tocantins, Yara, Heringer, Microquímica, Agripon e Balagro.

Todas as variedades de sementes utilizadas são comerciais, sendo que 16 são resistentes a lagartas e glifosato, e duas a lagartas.

CLIMA AJUDOU

O engenheiro agrônomo da Coapa e responsável técnico pelo experimento, Eduarte Bonafede, ressaltou que as variedades também se destacaram no quesito resistência a pragas e doenças. “Assim como nas demais área de região, não ocorreram episódios que comprometessem a saúde das plantas”, frisou o agrônomo, lembrando que com os resultados obtidos é possível saber quais sementes são mais produtivas e conhecer como a planta se desenvolve, pois são avaliados aspectos importantes como altura da planta, engalhamento, números de vagens por planta e o peso de grão (normalmente expresso em peso de mil grãos).

Ainda segundo Eduarte Bonafede, os bons resultados do experimento se devem às condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da cultura. “Esse ano agrícola teve chuvas bem distribuídas na região fazendo com que a lavoura se desenvolvesse bem e alcançasse boa produtividade. Podemos dizer que esse ano terá médias de produtividade acima dos anos anteriores”. (Da Coapa)

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