A escassez de chuvas em alguns momentos e o excesso delas prejudicaram produtores de arroz irrigado no Tocantins. Conforme apontou o 12º Levantamento da Safra 2017/2018 divulgado nesta terça, 11, pela Companhia Nacional de Abastecimento, inicialmente, houve atraso do plantio devido “aos baixíssimos níveis dos reservatórios e rios da região”, fazendo com que todos os produtores tivessem que esperar o retorno das chuvas para poderem realizar o plantio com segurança de abastecimento de água para a inundação dos tabuleiros.
Entretanto, o excesso de chuvas em fevereiro provocou alagamento dos tabuleiros, deixando parte das lavouras submersas, inclusive em áreas onde as lavouras já estavam em ponto de colheita. “Em razão desse excesso de água nos tabuleiros, aliada à menor disponibilidade de luminosidade, as lavouras apresentaram uma produtividade abaixo da esperada pela avaliação visual destas. As lavouras em estágio de enchimento de grãos foram as mais prejudicadas com essa inundação, apresentando um percentual de grãos chochos acima do normal”, relata a Conab informando que a redução de produtividade foi confirmada em 8,7% em relação à safra anterior, baixando de 5.915 kg/ha para 5.401 kg/ha.
Já as lavouras de arroz sequeiro tiveram um cenário diferente. “O rendimento médio das lavouras ficou acima da média e a qualidade do produto também está melhor do que nas safras anteriores em virtude das excelentes condições pluviométricas nesta safra.” A produtividade de arroz sequeiro saltou de 2.036 kg/ha na safra anterior para 2.261 kg/ha na safra atual, alta de 11,1 %.
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