Ao reconhecer que a maioria das feiras agropecuárias no Brasil são realizadas via PPP (Parceria Público Privada) com muito mais dinheiro das empresas do que do poder público, o secretário estadual da Agricultura, César Halum, ressalvou que os gastos do governo com a Agrotins não são despesas e sim investimentos. “Tudo depende da maneira como você interpreta as coisas. Eu vejo a Agrotins como um investimento para o Tocantins. Nós somos um Estado novo, que estamos iniciando, é preciso que haja um monitoramento do Estado”, explicou o dizer que o Estado vai aportar em torno de R$ 3,5 milhões.
A entrevista foi concedida ao Norte Agropecuário no Rádio, veiculado neste domingo, 05 de maio, na UFT FM. Para o secretário, a possível arrecadação de impostos, que os negócios feitos na feira vão gerar, justificam com muita sobra o investimento. “Temos a previsão de comercializar em torno de R$ 2 bilhões no evento e, mesmo com incentivos fiscais que o Estado oferece, é bem possível que tenhamos uma arrecadação em torno de R$ 80 milhões de ICMS durante a feira. Portanto, é para o Estado um retorno enorme”, salientou.
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O secretário também falou dos pontos positivos da feira, com a movimentação do Estado e as expectativas que Agrotins está gerando. O evento começa nesta terça-feira, às 9 horas, e vai até o dia 11 de maio.
Na mesma entrevista, Halum confirmou que a ministra Tereza Cristina não estará presente na Agrotins. O motivo, segundo ele, é a agenda oficial da ministra no Japão. Questionado, Halum reconheceu dificuldades financeiras do Estado, como na Adapec e o Ruraltins, mas falou que as providências foram tomadas.
O programa também trouxe detalhes sobre infecções por bactérias que podem atingir as vacas produtoras de leite.
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