Indiciada pela Polícia Civil por incêndio que resultou mortes de um funcionário e de aproximadamente mil cabeças de gado em fazendas do norte do Estado do Tocantins, a Energisa, concessionária de energia elétrica do Tocantins, se manifestou sobre a conclusão do inquérito.
Entre outros argumentos, a empresa alega que os laudos periciais utilizados pela polícia são parciais e “não correspondem às conclusões que especialistas em incêndios florestais chegaram após análise independente”. “Tal análise indica que as origens dos incêndios dos dias 10 e 16 de setembro de 2017 são distintas e que ambos provavelmente tiveram origem criminosa por fato de terceiro”, informa a empresa por meio de nota oficial encaminhada ao Norte Agropecuário.
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A Energisa informa ainda acreditar em sua inocência, que apresentará a defesa à Justiça e que sempre esteve à disposição das autoridades policiais. “A empresa manifestou-se sempre dentro do prazo, ao contrário do que aponta o relatório policial”, ressalta a empresa. “A Energisa Tocantins reforça que argumentos e provas apresentados pela empresa não foram considerados até o momento, e que o pedido para que os peritos especialistas em incêndio florestal fossem ouvidos no inquérito também não foi atendido pela autoridade policial”, complementou, ainda em nota.
A Energisa informou ainda que “além disso, solicitou que fossem feitas análises em equipamentos fundamentais para as investigações, o que também não foi feito até o momento”. “A concessionária registra ainda que não há qualquer ação ou omissão de sua parte que possa ter contribuído para os incêndios mencionados e reafirma a segurança como um de seus valores, possuindo protocolos rígidos nos quais, mantém uma prática frequente e contínua de manutenção em todas as suas redes”, argumentou a Energisa.
Veja a nota da Energisa na íntegra:
A Energisa Tocantins informa que acredita em sua inocência e que irá apresentar sua defesa ao judiciário, esclarecendo assim, todos os fatos. Desde o início do inquérito policial, a empresa manteve-se à disposição das autoridades para esclarecimentos e colaborou com as investigações, apresentando tudo o que foi solicitado.
A empresa manifestou-se sempre dentro do prazo, ao contrário do que aponta o relatório policial.
A companhia ressalta ainda que os laudos da perícia são parciais e não correspondem às conclusões que especialistas em incêndios florestais chegaram após análise independente. Tal análise indica que as origens dos incêndios dos dias 10 e 16 de setembro de 2017 são distintas e que ambos provavelmente tiveram origem criminosa por fato de terceiro.
A Energisa Tocantins reforça que argumentos e provas apresentados pela empresa não foram considerados até o momento, e que o pedido para que os peritos especialistas em incêndio florestal fossem ouvidos no inquérito também não foi atendido pela autoridade policial.
Além disso, solicitou que fossem feitas análises em equipamentos fundamentais para as investigações, o que também não foi feito até o momento.
A concessionária registra ainda que não há qualquer ação ou omissão de sua parte que possa ter contribuído para os incêndios mencionados e reafirma a segurança como um de seus valores, possuindo protocolos rígidos nos quais, mantém uma prática frequente e contínua de manutenção em todas as suas redes.
Reconhecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como a distribuidora que mais evoluiu no ranking nacional de qualidade, a Energisa Tocantins saiu da 19ª posição para a 12ª sendo esse salto consequência do investimento de mais de R$ 1 bilhão na modernização, restruturação e ampliação do sistema elétrico e do empenho de seus trabalhadores em garantir um serviço de qualidade. Com esse recurso, foram construídas novas subestações, ampliado o sistema elétrico, realizadas melhorias nas redes de transmissão e distribuição e na qualidade do serviço prestado.
A Energisa reafirma sua crença na inocência e sua confiança no judiciário tocantinense, acreditando na imparcialidade da análise dos fatos e das provas que foram apresentadas.
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