Criada em 29/04/2017 às 10h58 | Política brasileira

"Temos que estancar essa hemorragia", diz presidente da CNA ao defender parcelamento da dívida de R$ 10 bi do Funrural

Em março, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a cobrança do Funrural sobre a receita bruta de agricultores e pecuaristas pessoa física. A decisão gerou um passivo estimado em R$ 10 bilhões do tributo não recolhido por produtores.

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O presidente da CNA, João Martins: "A dívida tem de ser parcelada e defendemos o parcelamento sem correção e sem juros" (foto: Agência Brasil)

"Se o Supremo vai ou não vai reverter, é coisa futura. O que precisamos é resolver agora porque a Receita Federal começou a cobrar e temos de estancar essa hemorragia". A frase é do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, ao defender nessa sexta-feira, 28, o parcelamento sem correção e sem juros da dívida de produtores rurais pelo não recolhimento do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).

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Em março, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a cobrança do Funrural sobre a receita bruta de agricultores e pecuaristas pessoa física. A decisão gerou um passivo estimado em R$ 10 bilhões do tributo não recolhido por produtores com liminares ou sustentados pela decisão em segunda instância, derrubada pelo STF.

"A dívida tem de ser parcelada e defendemos o parcelamento sem correção e sem juros", completou Martins, que participa ExpoZebu, em Uberaba (MG).

O presidente da CNA esteve na quinta-feira, 27, na reunião sobre o tema com representantes do setor rural e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) com o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, entre outros. "O presidente Temer entende que solução para Funrural tem de ser imediata e determinou uma resolução em dois ou três dias", concluiu Martins. (Com informações do Portal DBO)

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