Criada em 19/09/2018 às 11h31 | Agricultura

Brasil, 23º do mundo em exportação de frutas, tem enorme potencial de crescimento, avalia presidente de comissão da CNA

Tema foi debatido durante evento na sede da confederação, em Brasília. “A participação da horticultura e floricultura brasileiras no comércio internacional também precisa aumentar”, afirma o presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Luiz Roberto Barcelos.

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Participação brasileira no mercado externo foi um dos principais temas debatidos durante o Workshop Requisitos Fitossanitários para a Importação de Frutas, Flores e Hortaliças (foto: Tony Oliveira/CNA/Divulgação)

Para compartilhar informações técnicas e elaborar propostas para a melhoria de análise de risco de pragas no Brasil, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou nesta terça (18) o Workshop Requisitos Fitossanitários para a Importação de Frutas, Flores e Hortaliças.

O evento foi realizado em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), com o Instituto Brasileiro de Hortaliças (Ibrahort) e com o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor).

O presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Luiz Roberto Barcelos, que também é presidente da Abrafrutas, destacou a importância de debater o assunto para ampliar a participação brasileira no mercado externo.

“O Brasil é o 23º player do mundo na produção de frutas e tem enorme potencial para crescimento. A participação da horticultura e floricultura brasileiras no comércio internacional também precisa aumentar. Por isso, é importante o debate da análise de risco de pragas para a proposição de medidas que possibilitem o aumento das três cadeias produtivas no mercado internacional”, declarou.

O secretário de Defesa Agropecuária em exercício do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Caetano, ressaltou que o compartilhamento de visões comuns permitirá o enfrentamento dos desafios fitossanitários.

O procedimento de risco de pragas para a viabilização de exportação e importação de produtos vegetais também foi abordado no workshop.

O diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Mapa, Marcus Coelho, explicou as etapas do processo de Análise de Risco de Praga (ARP) e as medidas regidas pela Convenção Internacional Fitossanitária. “Embora haja normas específicas de análises de risco, todas as diretrizes para as operações são padronizadas de acordo com o código internacional”, destacou.

A chefe do Departamento de Análise de Riscos de Pragas do Serviço Agrícola do Chile, Lilian Ibanez, apresentou a experiência de seu país, onde seis profissionais realizam entre 60 e 70 análises de riscos de pragas anualmente.

“Prevenir é a maneira mais barata para evitar a entrada de pragas em um território. A maior preocupação dos exportadores é o tempo que demora esse processo de análise de risco de pragas, que é regido por um código internacional. No entanto, não é algo muito simples de fazer, requer especialistas em diferentes áreas”, afirmou Lilian.

No Brasil, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia desenvolve pesquisas para a proteção do agronegócio em relação às pragas quarentenárias. O pesquisador Marcelo Lopes da Silva apresentou as iniciativas e critérios de inspeção para a priorização de global dos riscos desses organismos.

NOVOS MERCADOS

O produtor de avocado, Thiago Carvalho, participou dos debates. “O evento realizado pela CNA é importante para que possamos mostrar ao Ministério da Agricultura as demandas do nosso setor e a necessidade de abertura de novos mercados para aumentar a exportação”, declarou. (Da Comunicação da CNA)

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