Criada em 12/02/2021 às 11h44 | Grãos

Estimativa da Conab prevê que safra 2020/2021 de grãos no Tocantins deve ser de 5.781,7 toneladas, queda de 1,2%

Em termos de área, o resultado é positivo: aumento de 3,1%. Isso porque em 2019/2020 foram 1.560,1 hectares plantados. Na safra atual, a perspectiva é de plantar em 1.609,0 hectares. Dados estão no 5º Levantamento da Safra de Grãos 2020/21, divulgado na quinta-feira, dia 11.

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Nova estimativa de produção divulgada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) aponta que a produção de grãos no Tocantins na safra 2020/2021 será 1,2% inferior ao resultado do ciclo anterior. Conforme o estudo, devem ser colhidos 5.781,7 milhões de toneladas. Entre 2019 e 2020, o resultado foi de 5.853,4 milhões de toneladas. Em termos de área, o resultado é positivo: aumento de 3,1%. Isso porque em 2019/2020 foram 1.560,1 hectares plantados. Na safra atual, a perspectiva é de plantar em 1.609,0 hectares.

Entre os destaques do levantamento da Conab está a produção de arroz que, “na região norte tem previsão de incremento na área plantada em comparação à safra anterior, podendo potencializar a produção, que atualmente está estimada em 1.008,7 mil toneladas (aumento de 1,7% em comparação à safra passada). Com isso, a região deverá se configurar como a segunda maior produtora nacional de arroz, tendo como maior destaque a produção de Tocantins”.

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Especificamente no Tocantins, a produção de arroz terá aumento na área plantada em comparação ao exercício anterior, especialmente em razão da maior valorização do grão no mercado interno/externo. Deverão ser cerca de 126,9 mil hectares semeados nesse ciclo, tendo manejo tanto em sequeiro como irrigado. Atualmente, as lavouras se encontram em bom desenvolvimento, sem incidência de pragas ou doenças até o momento. Devido ao escalonamento do plantio, lavouras já começaram a ser colhidas em janeiro de 2020 na Região de Formoso do Araguaia.

Já o milho primeira safra no Tocantins tem estimativa de área semeada de 6,5%, “motivada principalmente pelo clima desfavorável em boa parte da fase de plantio (com ausência de chuvas e/ou chuvas irregulares). Em algumas regiões, os agricultores optaram pela substituição da cultura pela soja de sequeiro devido também à atratividade dos preços. O plantio se iniciou de forma tímida em algumas regiões e a previsão é que esse ritmo foi intensificado a partir de janeiro”.

Em relação à soja, carro-chefe da produção agrícola do Estado, a cultura se encontra totalmente semeada, a maior parte entre o estado vegetativo e floração. A expectativa geral é de crescimento da área plantada e produção em torno de 4,4% e 2% em razão dos altos investimentos dos agricultores em insumos e sementes e ainda abertura/expansão de novas áreas verificadas principalmente no município de Peixe (TO), com variação positiva em aproximadamente 35% da área cultivada. Em relação à comercialização dessa safra de soja, pode-se aferir que avançou em um ritmo lento ao longo de dezembro e início de janeiro. Com grande parte da produção já vendida antecipadamente, os produtores continuam demonstrando pouco interesse por novas negociações. Além disso, o foco permanece voltado para a consolidação da produção. Somente após a colheita e com maior clareza sobre o verdadeiro volume produzido os produtores voltarão às negociações.

 

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