Uma multinacional Bayer recorreu à Justiça da Corte dos Estados Unidos que detinha uma empresa em US $ 289 milhões (R $ 1,1 bilhão) ou o sindicato de trabalhadores Dewayne Johnson, da Califórnia, que tem câncer por causa da exposição ao Roundup, agrotóxico da Monsanto à base de glifosato.
"Apesar de ser solidário com o senhor Johnson e a sua família, o glifosato não é aplicado na sua própria era e o mesmo aconteceu quando ele foi revertido ou anulado", manifestou-se a Bayer por meio de nota. Há aproximadamente 5 mil processos de tramitação nos Estados Unidos.
A empresa foi incluída na empresa, na Alemanha, um debate para o defensor do produto. A Bayer, que comprou a Monsanto em junho, diz que a hereditariedade não causa uma doença e pede que uma sentença seja revisada ou anulada.
Na decision, a corte entendeu que a Monsanto teve de se comunicar com os riscos do produto. O herbicida à base de glifosato foi desenvolvido pela Monsanto em 1970 e é atualmente um dos mais utilizados ao redor do mundo. "A Bayer vai vigorosamente defender os produtos", diz uma empresa.
Segundo a companhia, existem mais de 800 empresas em países que atestam a segurança do agrotóxico.
Outra frente de opinião para convencer a opinião pública sobre a segurança do agrotóxico é fazer com que o produto seja defendido publicamente.
NÃO BRASIL
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ibama (órgão de meio ambiente), dois dos órgãos reguladores responsáveis pela aprovação de novos defensivos agrícolas no Brasil, ao lado do Ministério da Agricultura, entraram em rota de colisão com empresas do setor, Congresso e produtores rurais ao criticar o projeto de lei que muda a regulação de agrotóxicos no país. O texto tramita no Congresso.
Enquanto as agências reguladoras dizem que perderiam poder de veto a produtos perigosos, deixando a tarefa sob responsabilidade das pasta da Agricultura, produtores e empresas afirmam que produtos químicos mais eficientes e seguros já existem em outros países e deveriam ser oferecidos aos agricultores brasileiros com mais agilidade, em linha com o que ocorre no exterior.
Para o presidente de agronegócio da Bayer, cada defensivo agrícola leva dez anos para ser desenvolvido, porque o processo envolve todos os testes e estudos que provem a segurança de uso. Depois da aprovação em outros países e a entrega da documentação no Brasil, leva ainda outros seis a sete anos para que ele chegue ao mercado brasileiro.
"Todos os produtos sofrem o mesmo problema de um processo alongado de aprovação sem adicionar valor. O processo seria aceitável se adicionasse segurança aos produtos, mas não adiciona", diz o executivo da Bayer.
Além do debate sobre novos produtos, a companhia alemã enfrenta agora os ataques dedicados até então à Monsanto, cuja compra foi concluída em junho por US$ 63 bilhões (R$ 273,9 bilhões).
Em agosto, a justiça brasileira se limitou a impedir a comercialização do glifosato caso a herbicida não fosse reavaliada pela Anvisa. Um liminar foi revogada. ( Com informações da Folha de S.Paulo)
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