Criada em 21/03/2017 às 16h43 | Mercado

Em meio ao temor causado pela "Carne Fraca", Adapec inicia discussões sobre "entraves" e "gargalos" da inspeção no TO

“Discutiremos com os servidores os gargalos para encontrarmos soluções em todas as áreas. Aproveitaremos a ocasião para fortalecer as ações de vigilância sanitária e fiscalização", afirma presidente da Adapec, Humberto Camelo.

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As ações têm como objetivo, conforme o governo do Estado, "o compromisso de reforçar o Sistema de Defesa Agropecuária do estado do Tocantins" (foto: Adapec\Divulgação)

Cinco dias depois da deflagração da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, o governo do Estado do Tocantins dá início a um trabalho de verificação e discussão do que classificou de "entraves" e "gargalos" das inspeções dos produtos animais e vegetais do Estado.

“Discutiremos com os servidores os gargalos para encontrarmos soluções em todas as áreas. Aproveitaremos a ocasião para fortalecer as ações de vigilância sanitária e fiscalização, além de enfatizar a importância do nosso trabalho que, assim como em outras instâncias, reflete diretamente na economia”, afirmou o presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Humberto Camelo.

Ele se refere ao momento delicado que vive o Brasil, em decorrência da Operação Carne Fraca. As aspas atribuídas ao gestor foram divulgadas pela assessoria de comunicação do próprio governo do Estado.

VEJA TAMBÉM: Clique aqui e leia mais sobre a operação Carne Fraca, da Polícia Federal 

No domingo, 19, Humberto Camelo afirmou, com exclusividade ao Norte Agropecuário, que o Estado não seria prejudicado pelos reflexos da ação. Ele reforçou a confiança no sistema de inspeção federal do Brasil e garantiu a eficiência do trabalho no âmbito do Estado. O Tocantins não tem nenhuma unidade alvo da recente operação da Polícia Federal.

As ações anunciadas por Humberto Camelo têm como objetivo, conforme o governo do Estado, "o compromisso de reforçar o Sistema de Defesa Agropecuária do estado do Tocantins". Reuniões descentralizadas vão ocorrer a partir desta quarta-feira, 22, em Colinas, região noroeste do Tocantins, a 274 quilômetros de Palmas. "O objetivo é dar ênfase a intensificação do serviço de inspeção estadual de todos os produtos de origem animal, bem como, discutir os entraves das áreas animal, vegetal, administrativa e financeira", informa o governo em material de divulgação distribuído à imprensa.

REUNIÕES EM 11 DELEGACIAS

Ainda conforme o governo do Estado, de acordo com o presidente da Adapec, Humberto Camelo, as reuniões devem ocorrer nas 11 delegacias regionais da Agência, envolvendo os profissionais dos 139 municípios do Estado.

O Estado informou ainda: O presidente disse ainda que, levar as discussões diretamente aos servidores, ouvir as demandas e buscar alternativas resultam em melhores condições de trabalho e na eficácia do atendimento aos produtores rurais. “Executamos a política de defesa agropecuária estadual em parcerias com os agropecuaristas, por isso, precisamos estar alinhados, com procedimentos padrões que resultem na melhoria da qualidade dos serviços ofertados”, finaliza.

REGIONAIS DA ADAPEC

A regional de Colinas abrange os municípios de Brasilândia, Guaraí, Tabocão, Couto Magalhães, Bandeirantes, Palmeirante, Colmeia, Goianorte, Pequizeiro, Itaporã, Arapoema, Bernardo Sayão, Juarina, Pau D’arco, Magalhães, e mais duas barreirras fixas.

As delegacias regionais da Agência compreendem as cidades de Araguaína, Araguatins, Colinas, Formoso do Araguaia, Gurupi, Miracema, Palmas, Paraíso do Tocantins, Pedro Afonso, Porto Nacional e Taguatinga. (Com informações da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado do Tocantins)

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