Criada em 02/07/2018 às 09h11 | Política brasileira

Lei dos agrotóxicos: Pesticidas são os remédios das plantas e ferramentas indispensáveis na produção agrícola, diz relator

Luiz Nishimori defende na Câmara dos Deputados a necessidade de mudança da legislação para que o setor da agropecuária “continuar alimentando o Brasil”.

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Nishimori: “Modernizar a legislação permite que comida saudável, segura e barata continue chegando à mesa da população e mantém a competitividade brasileira no mercado internacional” (foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Câmara/Arquivo)

Em artigo publicado na edição desta segunda-feira, dia 2, na Folha de S.Paulo, o deputado federal Luiz Nishimori, relator do projeto de lei dos agrotóxicos, defende a necessidade de mudança da legislação para que o setor da agropecuária “continuar alimentando o Brasil”.

“Substâncias mais modernas, desenvolvidas a partir de anos de pesquisas científicas, altos investimentos, testes em laboratórios e em condições reais de campo, são ainda mais seguras que as utilizadas atualmente. Os pesticidas são os remédios das plantas e ferramentas indispensáveis na produção agrícola”, afirmou o parlamentar no artigo “A salvação da lavoura”, publicado na Folha. “Modernizar a legislação permite que comida saudável, segura e barata continue chegando à mesa da população e mantém a competitividade brasileira no mercado internacional”, complementou.

Ele cita números para defender o setor: “O setor agropecuário é, indiscutivelmente, um dos motores da recuperação econômica do Brasil. Em 2017, a safra de 240 milhões de toneladas de grãos foi determinante para o recorde de produção, que alcançou o equivalente a R$ 540 bilhões, e levou o agronegócio a representar 23,5% do nosso Produto Interno Bruto (PIB).”

Em relação à lei dos agrotóxicos, ele argumenta que foi criada em 1989 e precisa ser modernizada. “São quase 30 anos de uma lacuna que precisa ser revista. Nesse período, a legislação passou por poucas alterações, ao passo que avanços científicos possibilitaram o desenvolvimento de produtos ainda mais inovadores”, defendeu.

Para o deputado, houve discussão do tema com várias audiências públicas com participação de cientistas universidades, governo, setor produtivo e sociedade “para debater o tema e buscar caminhos que conciliassem as necessidades das lavouras e os interesses da população”. “Tenho certeza de que apresentamos a melhor proposta para a sociedade, pensando no consumidor final e ao mesmo tempo atendendo às necessidades dos agricultores que poderão contar com produtos mais modernos, eficientes e seguros”, disse.

Ele critica o fato de disseminação de informações incorretas sobre o tema e prega equilíbrio no debate.

Clique aqui e leia o artigo na íntegra na Folha de S.Paulo.

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